A metáfora do Efeito Borboleta poderia perfeitamente ser aplicada na estória de hoje. Segundo essa metáfora utilizada por Lorenz, o bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e, assim, talvez provocar um tufão do outro lado do mundo. Foi precisamente o que aconteceu esta quarta/quinta-feira. Ao prepararmos-nos para a última rodada, já ao balcão, percebemos que a parte do chop chop já estava paga. Intrigados, tivemos conhecimento que após a meia-noite, portanto já quinta-feira, estávamos presente um aniversariante - nada mais, nada menos que o nosso CEO - Zé Rafael, que completou as 37 Primaveras. De certeza? - Perguntarão alguns mais mal intencionados. É verdade, sim senhor. Parabéns ao Zé Rafael e que conte muitos, se possível na melhor das companhias - Vodafone/EDP/Meo/Galp - Obviamente que não me estou a referir a essas companhias, mas à NOSsa companhia. 

O Samuel Cesc, desde que mudou de casa, tem um sonho: ver a ponte da Figueira da sua janela. As coisa não se tem proporcionado e nunca, até hoje foi possível concretizar esse sonho. Ou porque está mau tempo, ou porque o horário da ponte não coincide com o horário em que o Samuel pode ir à janela...enfim, é triste.

No entanto, o facto de ontem o Samuel ter poupado aquela pequena fortuna na terceira parte, foi o suficiente para dar de entrada para comprar a ponte da Figueira. Agora, como se pode aferir pela imagem infra apresentada: 

Chegados aqui, percebem os leitores, porque razão a metáfora utilizada por Edward Lorenz se encaixa nesta narrativa. Falta, claro está, aferir de que forma o concretizar de um sonho, irá ou não, interferir na sua performance das quartas-feiras. Já para não falar das restantes noites da semana, que no fundo não é, obviamente, para aqui chamada.

Afirmaram que seriam quatro pataniscas de bacalhau  para cada um... a maioria não conseguiu atingir esse número, mas houve quem, talvez por ter estado ausente, e não ter tido uma refeição "decente" desde da quarta-feira de há quinze dias, superou esse número largamente (e muito bem!). Tão previsível - tal como previsivel o penalty, (Do Vidoso), da praxe. 

Sorri, interiormente é certo, mas sorri, quando ontem alguém se "queixava" porque não tinha andamento para o jogador mais novo a actuar neste momento no PRETOSxBRANCOS. Alerta CM: - Todos caminhamos para esse patamar. Uns já lá estão há muito tempo, a marcar passo...outros já a andar de lado como o caranguejo e ainda outros que tropeçam sozinhos ou na bola.

Os últimos minutos na casa dos trinta e seis não parecem lá muito felizes. Eu sei que pataniscas não é o mesmo que ossos ou leitão, mas também não é preciso ficar assim. Até consigo adivinhar o seu pensamento: "F&d@$€, além de espalhar magia no campo, também sabe manusear um telemóvel. Que Máquina!"

Jogo bem disputado, de certa forma equilibrado, em que o desiquilibrio muitas das vezes era provocado pela velocidade e capacidade atlética do João. Marcaram primeiro os Pretos, com um excelente remate cruzado na passada do Variações, com a bola a entrar junto ao poste mais distante do Tiago. Alguns erros de parte a parte iam fazendo balançar as redes e chegados a uma altura em que o resultado era um empate a cinco, os Brancos tremeram, e os Pretos galvanizaram-se...mas acabaram por ser os Brancos a resolver o jogo a seu favor.

Quatro ausências nos Pretos, justificaram o empréstimo de dois jogadores que habitualmente jogam de Branco. Lá diz o ditado: "A cavalo dado, não se olha o dente", isto porque só à conta desses emprestados houve dois auto-golos, um deles de belo efeito, de cabeça a sobrevoar o irritadíssimo e desalentado Samuel "Cesc", e ainda uma perda de bola proibida que resultou em golo. Se isto não é suspeito, não sei o que será.

Demasiada dinâmica e velocidade de um lado para tanta apatia e incapacidade do outro. Resta referir que à partida estava-se a contar com a presença do Kiko nos Brancos para abrandar um pouco essa dinâmica e velocidade. Infelizmente para ele e para os Pretos não conseguiu também estar presente. 

Até a terceira-parte foi um tanto ou quanto insossa e morna. Já não me lembro de ter terminado tão cedo.

Pelo menos o entrecosto no forno estava, como diz o outro "uma delícia"...

Estamos de volta e desta vez, neste espaço que pretendemos que seja um local onde elevamos a nossa compreensão da língua de Camões.

Hoje vamos falar sobre as palavras “Soberbo” e “Soberba”. Podem significar apenas o feminino ou masculino, uma da outra, mas podem também ter um significado muito diferente.

so·ber·bo |ê|

(latim superbus, -a, -um, altivo, orgulhoso, soberbo, magnífico, esplêndido)

adjetivo

1. Que tem soberba.
2. Orgulhoso.
3. Majestoso;  grandioso;  belo,  sublime;  altivo.

Substantivo masculino

4. O que tem soberba.

Para dar um exemplo, e vamo-nos concentrar apenas no ponto:

3. Majestoso;  grandioso;  belo,  sublime;  altivo.

Vamos imaginar que um jogador, pode ser dos Brancos e escolhendo aleatoriamente…o Kiko. Este jogador, conduz a bola e quando lhe aparece um adversário pela frente, com grande mestria, mas também em super slow motion 4K, faz aquela finta de tirar a bola da frente do adversário com um pé, e captá-la com o outro, para logo de seguida, agora sem ser em super slow motion, mas apenas em slow motion, desferir o remate rasteiro, forte e bem direccionado, fazendo a bola entrar no canto inferior esquerdo da baliza defendida pelo Samuel “Cesc”. Logo vêm à ideia os adjectivos: Majestoso, Grandioso, Belo, Sublime ou…SOBERBO!

so·ber·ba 

substantivo feminino

1. Orgulho.
2. Altivez.
3. Elevação.
4. Arrogância.
5. Sobranceria.

Para a palavra “Soberba” vamos também a um exemplo que vai entender uma foram de a usar. Para não variar, vamos também dar um exemplo de uma jogada por parte de um jogador dos Brancos. E para não variar também, será o Kiko:

Kiko, conduz a bola, ainda no seu meio campo, sendo o último jogador da sua equipa. Como as coisas lhe tinham corrido bastante bem minutos antes e como se sentia confiante, quando há um jogador dos Pretos que vai ao seu encontro, Kiko – o confiante – tenta fazer passar a bola por baixo das pernas, (a chamada cueca ou túnel), do adversário (Rendufas). O Rendufas recupera a bola e de repente, uma imagem que estava a passar super slow motion ultra HD, transforma-se numa imagem em modo acelerado – fast forward, e lá vai o Rendufas, sozinho, isolado, em direcção à baliza dos Brancos atirando para o canto inferior direito.

Este exemplo enquadra-se perfeitamente em qualquer um dos sinónimos de SOBERBA, embora ache que Sobranceria seja o mais adequado.

E pronto foi mais um capítulo desta nossa rubrica.

Há uns anos atrás, um jogador de futebol, não me lembro qual, conhecido por utilizar somente o pé esquerdo, quando questionado referiu-se, em jeito de brincadeira, que o pé direito servia apenas para subir para o autocarro. Há na equipa dos Pretos um jogador que leva esta filosofia bastante a peito – tirando a parte de subir para o autocarro, pois hoje em dia quase ninguém anda de autocarro. Esse jogador – Variações, nome artístico, Luís no Cartão de Cidadão, ainda esta quarta-feira teve, pelo menos, três situações em que depois de ter ganho vantagem ao fintar para o lado direito não foi capaz de terminar a acção com sucesso, isto é, nem sequer tentou rematar, optando por voltar para trás e tentar resolver de pé esquerdo. Há que arriscar nessas situações, especialmente se os colegas de equipa ainda estão no seu meio campo a acompanhar a jogada à distância.

ChatGPT (Chat Generative Pre-trained Transformer) é um protótipo de um chatbot com inteligência artificial desenvolvido pela OpenAI e especializado em diálogo. 

A falta de vontade e muitas vezes de assunto, tendem a diminuir a breve trecho o número de palavras aqui despejadas todas as semanas. A isso, infelizmente para mim, tem-se juntado à cada vez  menor tolerância/desfrute dentro do campo nestas quartas-feiras - é um problema que é só meu, claro. Talvez seja da idade. Então, resolvi experimentar esta nova Inteligência Artificial (AI), na esperança que daqui para a frente ela, a AI, pudesse cumprir essa tarefa. Depois de inserir algumas informações foi isto que saiu:

Claro, aqui está o texto atualizado com as informações adicionais que você forneceu:

«Na última quarta-feira à noite, um grupo de amigos se reuniu em um pavilhão para jogar futsal. As duas equipes eram formadas por jogadores experientes: os Pretos, compostos por Samuel (guarda-redes), André, A. Henriques, Variações, Aveleira, Armando (que aplicou um golpe de karaté ao João), Zé Rafael e Rendufas (infelizmente lesionado e ausente), e os Brancos, com Tiago (também guarda-redes), Kiko, Fernando, Araújo, Ribeiro, Macário, João (vítima do golpe de karaté) e Peixe.

O piso do pavilhão estava um pouco escorregadio pois chovia a potes lá fora, o que tornou o jogo ainda mais desafiador. A partida começou com bastante intensidade e as duas equipes demonstraram muita habilidade e técnica. O time dos Pretos saiu na frente, marcando um belo gol logo no início do jogo. Mas os Brancos não se intimidaram e, com muita garra, conseguiram empatar a partida e assumir a liderança, com um gol de Kiko. Logo em seguida, o jogador Ribeiro, dos Brancos, marcou um extraordinário gol, ampliando a vantagem da equipe.

Os Pretos tentaram reagir, mas tiveram alguns problemas, como o falhanço de baliza aberta do jogador André, que lembrou a ausência do Rendufas. No segundo tempo, os Brancos mantiveram a superioridade e ampliaram o placar com mais cinco gols, marcados por Tiago, Araújo, Ribeiro, João e Peixe.

Os Pretos ainda conseguiram marcar mais dois gols, com Samuel (guarda-redes) e A. Henriques, mas já era tarde demais para uma virada. No final do jogo, o placar ficou em 3 a 8 para os Brancos.

Apesar da derrota, os Pretos elogiaram o desempenho dos Brancos e já planejam um novo jogo para se vingar na próxima oportunidade. Foi uma tarde divertida e animada, com muito esporte e amizade.»

Depois pedi para fazer um texto para a terceira parte.

Agora você pode fazer um texto que refira a famosa terceira-parte, desta vez bifanas no pão e como são sempre os mesmos a comer à grande e à francesa e malharem litros de cerveja. Não esquecer que o Kiko ainda foi comer um mil folhas. Realçar também como o Fernando Campos, além de ser um extraordinário jogador também é uma excelente pessoa e muito modesto.

«No final da partida de futsal, os jogadores reuniram-se no bar para se refrescarem e comerem algo. Foi nesse momento que as famosas bifanas no pão foram servidas. Como sempre, houve um grupo de jogadores que malhou nas bifanas e bebeu litros de cerveja, enquanto outros preferiram optar por opções mais leves.

Os mesmos de sempre, como André, A. Henriques e Variações, enchiam a mesa com os seus pratos cheios de bifanas suculentas e cervejas geladas. Kiko, que já tinha comido uma fatia de bolo de mil folhas antes do jogo, não resistiu e comeu também uma bifana. Já os mais moderados, como Samuel e Tiago, optaram por um simples pão com manteiga e uma bebida não alcoólica.

No entanto, além da comida e da bebida, o momento foi marcado por conversas animadas e descontraídas. Fernando Campos, conhecido por ser um extraordinário jogador, também mostrou ser uma pessoa muito modesta e simpática, conversando com todos e partilhando suas experiências.

No entanto, a conversa também foi marcada por algumas piadas sobre a falta de variedade nas escolhas de alguns jogadores. "Será que eles só comem bifanas e bebem cerveja?", perguntou Ribeiro, rindo. Todos caíram na gargalhada, mas não se pode negar que as bifanas são realmente deliciosas.

No final, a refeição terminou em boa disposição e com a promessa de que no próximo jogo haveria uma maior variedade de comida. Quem sabe, talvez até algumas saladas e opções vegetarianas possam ser incluídas. Mas uma coisa é certa: as bifanas no pão continuarão a ser um clássico nas confraternizações dos jogadores de futsal.»

No final, coloquei um comentário a referir que gostaria que o texto fosse no português de PT e a IA disse que para a próxima iria tentar fazer melhor. Gosto disso: humilde e modesto como eu :) .

Agora que ninguém lê esta parte, depois de tanto texto já estão todos a dormir, vou aproveitar para referir que o jogo foi pouco emotivo e interessante para mim, reforço, "para mim", não sei bem porquê. Se terá sido da ausência do Rendufas do outro lado, se de ter colegas que resolvem jogos sozinhos - daí eu nem sequer ter transpirado (o equipamento já está pronto para a próxima jornada), e as equipas estarem visivelmente desequilibradas, se de se ter voltado às faltinhas e quezíliazinhas... Provavelmente por tudo isto junto. Desinteressante. Os únicos motivos de interesse foram mesmo:

- Golpe de Karaté do Armando San no João;

- Mais um golo digno do Puskas Award, desta vez do Ribeiro;

- André Oliveira, e bem a homenagear o Rendufas, a falhar um golo de baliza aberta, com tempo, sem pressão, sem guarda-redes...melhor do que o seu mestre.

Decorreu nesta quarta-feira, a eleição para o Prémio Puskas para o melhor golo (de chapéu ou sombrero). Passamos à descrição das (belas) jogadas:

1 - Remate do lado direito por um jogador dos Brancos, o guarda-redes dos Pretos Samuel Cesc, defende, a bola sobra para o Fernando, que, de forma artística tenta picar a bola para que esta sobrevoasse o Cesc. Infelizmente, um atacador mal apertado faz com que a bola se desvie e saia praticamente pela linha lateral.

2 - Passe em balão do Bago para o André, e este perante o hesitante Kiko, levanta a bola sobre a cabeça dele, a bola leva conta, peso e medida, faz uma parábola perfeita - vou arrepender-me desta última frase, pois matemática e eu, eu e a matemática temos uma relação algo distante - e no extremo dessa parábola estava... o poste. 

3 - Rui Ramos recebe um passe da esquerda, e de primeira, bate por baixo na bola, com efeitos, (como se tratasse de uma jogada de bilhar), do lado da porta, e podemos todos observar, em slow motion, ao som de "Chariots Of Fire" **, o percurso, primeiro ascendente, depois descendente, da bola, até passar a centímetros da ponta dos dedos do Samuel Cesc e anichar-se no fundo das redes. "What a goal!" -  dir-se-ia na Sky Sports.

Claro que as más línguas, aquelas que só estão bem a criticar, irão dizer que o golo não foi intencional e o que o objectivo seria passar a bola para o colega. Haters gonna hate.

Chegada a decisão do Júri, conclui-se que a vitória seria atribuida ao nº3. O número 1 e número 2 foram desclassificadas. Motivo: parece que para ser considerado um golo de chapéu a bola tem que entrar na baliza. É verdade. Mas quem é que faz estas regras? Quem? Que injustiça.

De qualquer forma Parabéns para o vencedor. Quanto aos restantes, trabalhai e acreditai...um dia chegará a vossa vez.

Como é apanágio, na terceira-parte estiveram todos a 100%. 

** Para quem não conhece, trata-se da música principal do filme de 1981 com o mesmo título, e é interpretada por Vangelis. 

Para terminar, referir que os Brancos voltaram às vitórias e que a ausência do Tiago na equipa dos Brancos nas duas últimas vitórias é só uma infeliz coincidência. até me atrevo a dizer que ontem com ele na baliza, provavelmente os Brancos não sofreriam golos.