Com tantas "distracções"  no concelho, é complicado reunir a quantidade recomendada de jogadores para uma noite de Champions. Apesar de só termos reunido 11 jogadores, foram feitas alterações que visavam que a equipa que tinha os atletas velocistas e de meio fundo ficassem sem suplentes, enquanto a equipa com mais "peso/idade" tivesse a oportunidade de ir rodando. As alterações foram produzindo algum efeito e durante largos minutos do jogo, ele manteve-se empatado...0-0 e depois de os Pretos terem marcado, os Brancos restabeleceram a igualdade através da marcação de um livre à entrada da área - 1 a 1. Depois os Brancos "levantaram o cinco para quatro" e tornou o jogo ainda mais difícil para os Pretos que praticamente só defendiam e quando recuperavam a bola tentavam atirar para a baliza deserta e foi assim, que ao fim de algumas tentativas os Pretos fizeram o 2-1. Os Brancos, lá iam tentando, remate após remate, cruzamento após cruzamento, fazer o empate. O empate chegou e a partir daí a equipa foi-se abaixo e começou a cometer mais erros que acabaram por ser aproveitados pelos Brancos que marcaram mais 3 golos até ao final do jogo. Resumindo, um bom jogo que poderia ter um resultado mais nivelado se, no momento com bola, os Pretos tivessem conseguido ser mais eficazes. 

Para a semana há mais, no entanto a dúvida permanece: aqueles que faltaram, visto que já o fizeram a semana passada (esta), irão estar presentes? Não percam os próximos desenvolvimentos, porque nós...também não!

Não há contestação possível à vitória dos Pretos nesta noite de quarta-feira. Os números são expressivos e elucidativos. Mas quem assistisse ao jogo, de fora, sem estar comprometido com qualquer uma das equipas, perceberia que foi daquelas noites em que tudo saía bem a uma equipa e tudo, ou quase tudo, saía mal à outra. Claro que não pretendo passar a mensagem que os Pretos venceram porque tiveram sorte ou os Brancos azar, não é isso, mas houve momentos do jogo em que havia uma força superior que condicionava o jogo. Quando um jogador atravessa um momento menos positivo e em que até mesmo em situações bastante favoráveis não consegue concretizar, diz-se que está com o pé frio - em francês, ColdPlay - e ontem isso passou-se com alguns elementos da equipa dos Brancos, que mesmo com todas as condições para marcar, não o faziam...e até nem me lembro assim de grandes defesas do Samuel...

Claro que os Pretos não queriam saber dos Coldplay, Coldfeet ou o que quer que seja e lá iam fazendo o seu jogo e aproveitando esta ou aquela oferta por parte dos Brancos que estavam claramente em dia não. O resultado ia-se dilatando, com golos para todos os gostos, a confiança dos Pretos subindo e a descrença dos Brancos avançava. 

Para alguns valeu sobretudo pela terceira parte, para outros nem isso. Mas até compreendo porquê...porquê ir à terceira parte se já fui em 2014?*

*Inside joke só para a elite da elite :) 

Momento "Rir é o Melhor Remédio" da noite:

Quando um individuo que em cima da linha de golo impede um golo da própria equipa, goza com um adversário porque não conseguiu marcar um golo (quase) feito. 

Como sabem, não sou de citar nomes e além disso o Rui poderia ficar aborrecido, daí não dizer quem se trata.

Éramos só 11, mas nem por isso deixou de ser um jogo bastante interessante. É claro que a intensidade imperativamente teria que ser mais moderada, logo o espaço para jogar foi também maior, que fez com que fosse mais fácil deter a bola por mais tempo e também tomar as melhores decisões com ela (cof cof)...
Para gerir melhor o esforço de todos o Zé Rafael jogou a primeira parte pelos Brancos e depois passou, quando o resultado estava 3-1, para a outra equipa. No final 7-5 para os Brancos e um sentimento generalizado de um bom treino.
O sentimento generalizado não foi transposto para a terceira parte. Apesar da boa disposição geral, a ementa não era consensual... já se sabe que é difícil agradar a gregos e a troianos.

Já está disponível na página do grupo o convívio que irá realizar-se no primeiro fim de semana de Julho. Seria bonito contar com a presença de todos sem excepção. Incluí obviamente aqueles que quarta atrás de quarta tiram a paciência a qualquer Gandhi do planeta. 

No seguimento da já conhecida abrangência e diversidade deste espaço, voltamos hoje a um assunto que é, por uma vasta maioria, bastante querido - a culinária. Na sua variante de sobremesas, há-as para todos os gostos, mas sem dúvida que a especialidade " cannelle jusqu'au cou", de origem francesa e que em Portugal é conhecida por "Canela até ao pescoço", é das que mais faz as maravilhas das papilas gustativas, mas no entanto, segundo estudos recentes, (muito recentes mesmo), poderá causar  Anosmia ( perda total de olfato) ou em casos menos graves Hiposmia (perda parcial).

No final do jogo de ontem esperava-nos na terceira parte um belo petisco, um dos meus preferidos – polvo/potas – no entanto, houve quem tivesse optado pela sobremesa acima mencionada ainda durante o jogo. Começa a desenhar-se um padrão pois já na semana passada tinha havido “Canelle” avant du bifanas.

Aguarda-se o feed-back para se saber se se concretizou ou não a falta de olfato.

Terá sido um dos jogos mais interessantes dos últimos meses. Apesar de se sentir uma superioridade da parte da equipa dos Pretos, os Brancos de uma forma ou de outra iam conseguindo contrariar essa superioridade. Não querendo ser redutor, e focar neste ou naquele jogador, há que salientar a boa exibição do Tiago, que na semana passada tinha tido uma noite para esquecer a todos os níveis – se exceptuar-mos o Tupperware de bifanas que levou para todos os colegas de trabalho no dia seguinte -  e que, nesta quarta-feira este um a nível bastante elevado, tanto a defender como  a ajudar no aspecto ofensivo. Do outro lado, não se pode dizer que o Samuel tenha estado mal, porque, na minha opinião, apesar de ter estado mal num dos golos, em que a bola lhe escapa das mãos, também teve algumas intervenções relevantes, não só na baliza, como em muitas saídas da área a encurtar, bem, o espaço deixado nas costas pelos seus colegas.

Como referi, jogo bastante renhido, com o resultado sempre em aberto. O zero a zero esteve presente durante muito tempo, e mesmo depois dos Pretos inaugurarem o marcador, o empate chegou logo depois. No entanto, apesar de ter havido oportunidades de ambas as equipas foram os Brancos a marcarem...por duas vezes. A confiança estava em bom nível, mas os índices físicos estavam a baixar de minuto para minuto…porque entretanto já tinha sido servida a  " cannelle jusqu'au cou", e as opções de banco estavam gastronomicamente reduzidas, e do outro lado, da parte da equipa dos Pretos, tudo estava a ser feito – e bem – para conseguir chegar ao empate. Com 3 a 1 no marcador, a coisa não estava fácil, pois grande parte dos remates embatia na muralha da solidária defensiva dos Brancos ou não acertava no alvo, mas num ápice os Pretos conseguiram marcar por duas vezes, com um golo a surgir numa bola perdida na construção e a apanhar o Tiago demasiado subido, e com o empate a surgir numa jogada em que os jogadores dos Brancos se concentraram no lado direito, mas a bola entrou no lado contrário onde surgiu o Rendufas, sozinho, a encostar para o fundo da baliza. Os Brancos chegariam ainda ao golo da vitória através de um contra-ataque em que com felicidade e após um ressalto a bola entra na baliza. Foi o tudo por tudo para ainda conseguir chegar ao empate, mas o “árbitro” salvador deu por terminada a partida.

As melhoras para o Emanuel que não terá ficado fã da “cuisine” francesa.