2023/2024 - #28
Espectáculo! Fantástico! Que jogo! De certeza um dos melhores jogos dos últimos tempos. Boas jogadas, ritmo, emoção, qualidade técnica, incerteza no vencedor…mas basta de falar no jogo Real Madrid - Manchester City. Voltemo-nos para o melhor derby do mundo, sim, porque o Real – City acho que nem de clássico se pode apelidar porque o City anda nestas lides há relativamente poucos anos ao contrário do seu rival da mesma cidade, o United.
No melhor derby do mundo, começo por dizer que após semanas atrás de semanas, os Pretos não perderam – também não ganharam, é certo, porque alguém estava determinado a denegrir o guarda-redes faltoso e falhou, escandalosamente, é um eufemismo, 2 (duas/deux/two) oportunidades de golo à La Brian Ruiz – e tal como foi largamente publicitado eu vou atribuir essa não derrota à ausência do Samuel “Cesch”. Se pode parecer mauzinho (é porque é), mas em minha defesa eu avisei, como repto para o guardião não faltar. Mas agora mais a frio se calhar se o “Cesch” tivesse ido provavelmente os Pretos até ganhariam…não sei, certo que na baliza estava um guarda-redes de elevado grau – o quanto elevado só podemos adivinhar.
De uma situação de falta de jogadores, passando para outra de rés-vés, chegámos ao ponto de sermos 17, sim, dezassete – quatro delas estreias absolutas – não me peçam para decorar o nome de todos logo na primeira noite, é que isto já não é o que era. Destaco ainda o regresso de prolongada lesão do João Neto – um elemento sempre importante, não só no campo, mas também no bar porque não sei se sabem mas a água engarrafada também tem validade.
Jogo disputado, aqui e ali parecia os solteiros – casados, o que é natural pois são muitos elementos novos sem se conhecerem uns aos outros e por vezes o passe sai demasiado longo porque pensamos que os “outros” são tão “rápidos” como “nós”. Parecem ser muitas aspas mas é mesmo assim.
O joga teve inicialmente um pendor para o lado dos Brancos que chegaram aos três (ou quatro) a zero, mas após o Fernando tirar a camisola branca e vestir a camisola preta os golos começaram a surgir para os Pretos…só por estar no banco com a camisola preta vestida! Uauuu, estão vocês a pensar. Pois é!
Resultado final: uma igualdade a seis, embora o Ribeiro conteste esse resultado e já prometeu que para a semana deixar as luvas da academia em casa e levar umas de boxe…não para defender melhor, mas para impor os seus números.
Terceira parte bastante movimentada, já não me lembrava de ver ali tanta gente e ainda para mais com a ausência de quatro habitués. Pelo menos houve um elemento que confessou que só ia à terceira parte quando é alguém a pagar. Há pessoas que não tem pejo em verbalizar estas coisas. Felizmente não sou pessoa de andar com ditos e não ditos por isso o Ribeiro pode estar descansado.
Como diria o Eng. Sousa Veloso (fdx, estou velho): «despeço-me com amizade» e até ao próximo jogo…não sem antes agradecer à fã número um do nosso guarda-redes Tiago Oliveira, o saboroso entrecosto (com carne) da noite de ontem.