2023/2024 - #38
O Pensador, obra do artista Auguste Rodin de 1904, originalmente pensava-se que procurava retratar Dante em frente dos Portões do Inferno, ponderando seu grande poema. Nada mais errado. A obra foi criada em homenagem a um antigo filósofo que tinha como hobby jogar futsal às quartas-feiras. No seu tempo livre, que era escasso, dedicava-se a pensar. Pensava, com todo os seu ser, numa forma de enervar os seus adversários e conseguiu de forma muito meritória enervar os seus adversários, mas como era tão bom a pensar e naquilo que fazia, conseguiu o bónus de irritar os seus colegas filósofos.
Conseguiu congeminar uma forma maquiavélica de irritar todos os seus colegas. Um de cada vez e todos ao mesmo tempo - é genial, diga-se. Imaginemos o tipo de pensamentos do senhor:
"Sou o último homem, tenho um colega filósofo ao lado completamente sozinho, mas vou tentar passar por este adversário. Perdi a bola e foi golo - e depois?"
"Será que se eu continuar a fazer a mesma coisa, obtenho resultados diferentes? 'Bora lá tentar outra vez a mesma jogada - o meu colega filósofo que vá apanhar no pacote - e não é que perdi a bola outra vez e foi golo outra vez?!"
"Evidentemente que a culpa não foi minha"
"Haha! Tentaram passar-me a bola (aquele colega filósofo que está sempre a f0d3# m3 a cabeça) e o adversário interceptou a bola e foi golo"
"Vou senta-me aqui, pensar com toda a força, de certeza que vou conseguir obter um pensamento tão profundo em que esse passe errado seja tão grave como eu andar a gozar com os outros. Aliás vou pensar que ainda é mais grave. Pronto, já está!"
Só sei que até teve direito a uma estátua...
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Regozijemos-nos pelo regresso da figura histórica à quadra. Dizem as más línguas que já estaria apto para jogar há algumas semanas mas que outros interesses mais dourados os desviaram do campo. Mais uma vez um exemplo para outros, bastante mais novos, na postura e dedicação ao jogo.
Já se sabe que nesta época do ano há sempre muitas ausências, mas lá se conseguiu arranjar 11 elementos para esta quarta-feira.
O homem do jogo, por muito que me custe, porque já começa a ser habitual, foi o Tiago. Não por aquilo que jogou (pouco), mas por a certa altura, talvez a 15 minutos do fim, ter lesionado - sem intenção, é claro, mas uma daquelas disputas à Tiago - o Barata, que até então estava a ser o segundo jogador mais desequilibrador da equipa. O Barata teve que sair e como os Pretos não tinham suplentes, o jogador dos Brancos que estava no banco nessa altura passou para os Pretos. Foi um momento importante no jogo porque até então os Brancos só tinham marcado um (1) golo - grande golo por sinal do Ribeiro, tirando a parte de ter sido na própria baliza - e depois desse momento os Brancos conseguiram marcar mais cinco golos, fazendo com que o resultado não fosse desequilibrado. 9-6 para os Pretos, vitória obviamente justa.
Terceira parte com a bucha a ter o Alto Patrocínio do recém-casado Ribeiro. Parabéns!
Nem uma cerveja de garrafa para amostra. Nem Sagres, nem Super Bock, nem Mini...Aos pontos que isto chegou!