Decorreu nesta quarta-feira, a eleição para o Prémio Puskas para o melhor golo (de chapéu ou sombrero). Passamos à descrição das (belas) jogadas:

1 - Remate do lado direito por um jogador dos Brancos, o guarda-redes dos Pretos Samuel Cesc, defende, a bola sobra para o Fernando, que, de forma artística tenta picar a bola para que esta sobrevoasse o Cesc. Infelizmente, um atacador mal apertado faz com que a bola se desvie e saia praticamente pela linha lateral.

2 - Passe em balão do Bago para o André, e este perante o hesitante Kiko, levanta a bola sobre a cabeça dele, a bola leva conta, peso e medida, faz uma parábola perfeita - vou arrepender-me desta última frase, pois matemática e eu, eu e a matemática temos uma relação algo distante - e no extremo dessa parábola estava... o poste. 

3 - Rui Ramos recebe um passe da esquerda, e de primeira, bate por baixo na bola, com efeitos, (como se tratasse de uma jogada de bilhar), do lado da porta, e podemos todos observar, em slow motion, ao som de "Chariots Of Fire" **, o percurso, primeiro ascendente, depois descendente, da bola, até passar a centímetros da ponta dos dedos do Samuel Cesc e anichar-se no fundo das redes. "What a goal!" -  dir-se-ia na Sky Sports.

Claro que as más línguas, aquelas que só estão bem a criticar, irão dizer que o golo não foi intencional e o que o objectivo seria passar a bola para o colega. Haters gonna hate.

Chegada a decisão do Júri, conclui-se que a vitória seria atribuida ao nº3. O número 1 e número 2 foram desclassificadas. Motivo: parece que para ser considerado um golo de chapéu a bola tem que entrar na baliza. É verdade. Mas quem é que faz estas regras? Quem? Que injustiça.

De qualquer forma Parabéns para o vencedor. Quanto aos restantes, trabalhai e acreditai...um dia chegará a vossa vez.

Como é apanágio, na terceira-parte estiveram todos a 100%. 

** Para quem não conhece, trata-se da música principal do filme de 1981 com o mesmo título, e é interpretada por Vangelis. 

Para terminar, referir que os Brancos voltaram às vitórias e que a ausência do Tiago na equipa dos Brancos nas duas últimas vitórias é só uma infeliz coincidência. até me atrevo a dizer que ontem com ele na baliza, provavelmente os Brancos não sofreriam golos.